Aquele vulto que distante ao vento passa,
Parece que por mim passa.
Não o vulto que passa.
Todavia é você que passa, talvez uma miragem, quem sabe?
E trás no olhar o encantamento,
Para meu olho olhar.
Também não é vulto de antes.
Agora é você que passa, numa sombra de dúvidas.
Dúvidas? De quem? Da sombra? Da dúvida, do vulto, da miragem?
ou do olhar?
FRANCAMENTE, SEI LÁ.
Jairo Borges.
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