domingo, 28 de janeiro de 2018

SERTÃO!
Um mundo sem definição,
fica praquelas bandas de lá.
Mais precisamente acolá,
onde a chuva faz nossa alegria,
 cada pingo d'água que cai  é uma poesia.
Sertão que nos  trás recordação
Da chuva banhando o telhado
Do cheiro  cheiroso do chão molhado...
Do pássaro alegrando a gente,
Do sapo contando contente.
Da cachoeira zuando
Da tanajura voando,
Do relâmpago clareando
Do trovão esbravejando.
Do pirilampo acendendo o facho seu
Procurando  na escuridão o amor que perdeu.

Jairo Borges.

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