quarta-feira, 19 de setembro de 2018

PARA BARDETE



Hoje eu acordei com vontade de está no meu passado que já foi embora,  e com ele levou gente que era a nossa felicidade. Queria novamente ouvir a voz do meu pai passando por aquele alpendre pisando firme talvez para nos acordar. Ah! Como era bom sentir o cheiro do café feito no fogão a lenha que fransquinha ao  contrário fazia em silêncio para  não acordar a reca. Aonde está a voz do vento rente ao telhado e o som  da palha do coqueiro ali bem próximo ao alpendre?  e quase ouço agora o cantar do galo da Campina anunciando o romper da  aurora.... e o som da chuva no telhado a correr pela biqueira,  e logo o cheiro da terra molhada.  Ah, meu passado como você passou levando marcas e vidas,  já  vividas.
Bom dia  "Barda! ""

Nenhum comentário:

Postar um comentário