Poema sem direção

FIZ  POEMA DEDICADO A ENCANTADORA  LUA,
QUE SE DIVERTIA PASSEANDO  EM NOSSA RUA,
TAMBÉM NO POEMA CITEI O NOME DELA
QUE VEZ EM QUANDO APARECIA NA JANELA
SORRINDO  ELA FINGIA QUE ME AMAVA
E EU APAIXONADO FINGIA QUE ACREDITAVA.

FOI-SE O TEMPO E COM ELE, ELA FOI EMBORA
LEVOU TUDO, E AINDA FECHOU A PORTA LA FORA
NÃO SE DESPEDIU NEM DA ROSA DO JARDIM
E NUMA PEDRA MARCOU A CRUEL PALAVRA FIM.

LEVOU TODO ENCANTO QUE POR ELA EU NUTRIA
POR CARIDADE NÃO DEIXOU SE QUER FOTOGRAFIA
DAQUELE  CHARMOSO VERDE  VESTIDO
QUE AGRADAVA-ME VER TEU CORPO NELE METIDO.

 EU SEI QUE NEM O SOL TÃO POUCO A LUA
MUITO MENOS A CRIATURA, AS ESTRELAS OU A RUA
VÃO LER O QUEIXOSO E DISCRETO POEMA
ELA ,CERTAMENTE VAI ESCREVER QUE PENA!
EMBORA ELA VÁ SORRIR, DEBOCHANDO:
COITADO! CONTINUA EM VÃO  ME AMANDO.

Jairo Borges