Eu ti vi perdida, e me perdi no teu olhar
Numa tarde de sol ardente
Resolvi de seguir e fui por aí a andar
E nunca alcancei o sol poente.
Fui acordado vendo uma aurora boreal
Sem perceber vi que estavas ao meu lado
No sonho dormimos num barco NAU
Teu corpo grudado e o meu enfadado.
Falo, reclamo e converso com a noite fria
vejo o quanto uma ausência é sentida
Quem substituí a musa da minha poesia?
A vida fica monótona, quase perdida...
Jairo Borges
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