domingo, 29 de julho de 2018


O  FIM


Aquele olhar  de poeta
Cheio de inspiração sutil
Seu desejo e sua   meta
Era  deixar teu coração a mil.

O poeta era   amigo do vento
Da nuvem passageira irmã
No CAMINHAR era  lento
E vivia  rodeado de fã.

Teve muitos amores, hoje  esquecidos
Outros tantos por ai deixados
Iludindo  chamava-os de queridos
Nos versos fingidos e apaixonados.

Morrerá despresado por seus ex-amores
Esquecido ficará numa cova/jazigo
Sem velas, sem cruz  e sem flores
Sem lembranças,  e sem AMIGO.

Jairo Borges









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