O FIM
Aquele olhar de poeta
Cheio de inspiração sutil
Seu desejo e sua meta
Era deixar teu coração a mil.
O poeta era amigo do vento
Da nuvem passageira irmã
No CAMINHAR era lento
E vivia rodeado de fã.
Teve muitos amores, hoje esquecidos
Outros tantos por ai deixados
Iludindo chamava-os de queridos
Nos versos fingidos e apaixonados.
Morrerá despresado por seus ex-amores
Esquecido ficará numa cova/jazigo
Sem velas, sem cruz e sem flores
Sem lembranças, e sem AMIGO.
Jairo Borges
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