segunda-feira, 12 de novembro de 2018




A PAZ!
A paz que eu não procuro eu acho
Na mão estendida do pedinte em nossa direção e que eu finjo não vê-lo,
Eu acho no olhar perdido da criança abandonada nas ruas que eu vejo mas meu olhar não enxerga;
Eu encontro no abandono do velho sem forças que perambula pela vias dos abrigos e que nunca vou visita-lo;
Ah!  a paz como ela está tão distante de mim e tão próximo do meu egoísmo.

Jairo Borges

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