quarta-feira, 23 de julho de 2025

Cala

 Sou o silêncio que cala 

a velocidade da fala. 

Sou  como o ar do dia

Que esconde a poesia 

Do pássaro cantador 

Que canta seu amor!

Sou a correnteza do rio

Sou o mesmo quando rio

As vezes de ti!

As vezes de mim.

Somos retas paralelas,

Perto, porém longe delas.

Em fim sou a bifurcação

Que se une a razão. 

Jairo Borges  





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