quarta-feira, 9 de maio de 2018
Eu quero esquecer; esquecendo-me,
Ao lado da alegre companheira poesia
Na escuridão da noite ou à luz do dia.
O poeta não escolhe caminho
Segue o rumo que o vento sopra
Sua estrada é o pensamento
A dúvida sua melhor inspiração.
O passado é seu inseparável tormento
A solidão sua morada intinerante
No cabaré pernoita com sua amante
No Jardim visita às flores suas confidentes.
O poeta é um louco que bebe o perfume Produzido pelo ar
e o melhor sem nada gastar
É sempre visto andando com a lua
Ébrio ou lúcido perambulando pela rua
Conversa com seus pensamentos
Sem esbosar seus sentimentos.
Jairo Borges
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário