sábado, 5 de maio de 2018
O AMANHÃ E O DEPOIS DE AMANHÃ
Olha eu quero ser o teu amanhã
Bem como depois de amanhã....
Eu que te procuro e me desespero
De subto te acho em lugares sutis ....
Eu que não te vejo em pessoa
Acabo convivendo numa boa,
Ao te achar nas rimas ou versos ""MEUS""
Em lugares inexistente num reverso...
Já te encontrei em zênite, numa incógnita ou mesmo na distância de duas paralelas...
Nos segredos das borboletas, na ternura dos colibris e até no inigma da indecifrável comunicação entre as abelhas, bem como no pisca pisca do pirilampo a vagar na escuridão da noite, surpreendentemente pois não é que te achei, mas infelizmente foi só para ter o desprazer de ti perder. Triste sina de procura e perda como as retas entre as paralelas que se vêm mas não se tocam.
Já te vi na retina dos teus olhos numa desbotada fotografia do passado, onde estamos lada a lado. Na foto eu te olho e tu me relevas como que projetava a futura distância que o silencioso tempo iria nos impor.
Jairo Borges
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário