sábado, 20 de fevereiro de 2021

Desconhecido

   Quem me dera, estivesse agora eu naquele tempo em que escrevia, sem no entanto dar por isso, aqueles meus poemas, para aquele alguém que hoje eu bem sei valeu apena. Aqueles poemas exaltados, comovidos e cheios de rebeldia, ridículos diria. Foram escritos anonimamente para uma certa...  

    Era tempo de escola e portanto eu não me apresentava como autor.  Eu era um simples poeta anônimo que me divertia com meu anonimato, as vezes frete a frente com meu leitor (a). eu era apaixonado por uma das minhas leitoras. O melhor ela nunca soube quem era o desconhecido.

       E quando em ti a poesia fez morada, eu nem imaginava que um dia ela seria minha namorada mas....

       E hoje por ser domingo,

         lembro dela sorrindo. 

          E nem sei quantos desejos 

          Pelos seus promíscuos beijos 

           Ainda atormentam meu ser 

            Nem nas entrelinhas vou dizer. 

Bom dia!

Jeiro Borges  


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