sábado, 6 de fevereiro de 2021

Sou o acaso do tempo


O nada não nos  ilumina, não nos  inspira,  também não nos  aflige, nem  nos acalma, o poeta é um causador de expectativas inexorável...  

 Ele apenas amplia o vazio que trás em si e só...

Ela continua sendo o belo sonho que eu quis ter 

Mesmo sem a minha razão saber o querer. 

Ela sempre foi astuciosa  e enigmática 

Mas a vida tem sido comigo pragmática...

Eu sou no tempo um frágil  averso 

Que nos perdemos no sutil começo 

Bom é sermos o que não somos, esqueço 

Porque por mais que tento não te mereço. 

Jairo Borges 

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