sábado, 1 de maio de 2010

SONHO


Foi naquela fria madrugada
No rancho, lá no meio da plantação
Que dormindo, deixei minha amada
No meu distante e querido sertão

Naquela madrugada bonita,
A lua passeava no céu 
E tu acordavas aflita
Atônita, procurando-me ao léu.

Nunca mais voltei aos teus braços,
O tempo correu sem demora
Vencido pelo cansaço
Hoje sou o resto do que fui outrora.

De súbito acordei,
Do susto nada falei,
Corri para teus braços
Matei o cansaço.

Que pena!

Afinal foi um sonho... despertei.

Jairo Borges
Abril de 2002.

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