Foi naquela fria madrugada
No rancho, lá no meio da plantação
Que dormindo, deixei minha amada
No meu distante e querido sertão
Naquela madrugada bonita,
A lua passeava no céu
E tu acordavas aflita
Atônita, procurando-me ao léu.
Nunca mais voltei aos teus braços,
O tempo correu sem demora
Vencido pelo cansaço
Hoje sou o resto do que fui outrora.
De súbito acordei,
Do susto nada falei,
Corri para teus braços
Matei o cansaço.
Que pena!
Afinal foi um sonho... despertei.
Jairo Borges
Abril de 2002.
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